Monday, July 27, 2009

Idiossincrasia(s) da Maternidade

Há cinco anos, estava eu à espera de Baby V., ouvi (escandalizada) o seguinte aviso:

- Nem imaginas o trabalho que dá brincar...!

Hoje, dois filhos depois, não há um único dia em que não me lembre desta frase. E em que não me arraste do sofá (que chama magnetica e invariavelmente por mim) para brincar com os meus filhos às corridas, aos bebés e às papinhas. Porque não podemos esquecer-nos que o nosso final do dia é o momento alto do dia deles, o culminar de horas e horas de expectativa relativamente à nossa chegada.

Por mais que nos apeteça, como hoje, pôr toda a gente em frente à televisão, em estado semi-catatónico, a (re)ver os Irmãos Koala ou o Lunar Jim até à hora de ir para a cama. Porque, como dizia Ralph Waldo Emerson, "nunca houve criança tão amável a ponto da própria Mãe não ficar satisfeita ao conseguir adormecê-la".