Diz-me. Soletra-me. Profere-me.
Vincula todas as conjugações de letras que ocupam teu pequeno e cansado cérebro.
Expressa tudo o que te percorre a alma e, desta vez, sê sincero contigo. Não por mim. Pelo teu coração.
Diz-me de forma saudável e lenta todas as palavras que construíste para que o meu estéril e isolado coração não perca mais um batimento por ti.
Para que ele não se estilhace nem mais uma vez, pela invasão que lhe causas em todas as ocasiões que o teu cheiro invade o meu oxigénio e, porventura se amarra a ele para invadir as minhas narinas.
Essa tua intensidade de me percorreres enquanto ambos temos consciência que já não dá mais, dá cabo da minha estrutura mental.