Passeavam calmamente à beira-mar. De mão dada, seus pés ficavam marcados na areia do mar, o cheiro da maresia enchia-lhes as narinas, o barulho do mar a bater nas rochas ecoava em seus ouvidos. Encontravam-se num clima tranquilizante e envolvente.
Ele puxava por ela, tentava quebrar a corrente que se fazia sentir e que o magoava de certa forma, pois esta não mostrava interesse em estar ali, com ele. Ele não lhe conseguia arrancar de sua boca uma palavra, um sorriso, um motivo de satisfação por estar ali com o rapaz. Ela sentia-se feliz, mas mantinha-se cabisbaixo pois não conseguia transmitir essa felicidade interior, como que a corrente que os rodeava estivesse a impedi-la de o deixar com motivos para sorrir também, ela simplesmente não sabia como é que era possível estar ali com ele e ainda assim não conseguir demonstrar o sentimento que a completava. O rapaz começava a ficar inquieto, fazia-lhe perguntas, tentava arrancar-lhe um sorriso, fazia-lhe cócegas, beijava-a, mas nada a fazia mudar o seu estado de espírito. (uma lágrima correu de seus olhos pela sua face). Aí o rapaz parou. Parou e percebeu que alguma coisa não estava a fazer sentido.
Ele puxava por ela, tentava quebrar a corrente que se fazia sentir e que o magoava de certa forma, pois esta não mostrava interesse em estar ali, com ele. Ele não lhe conseguia arrancar de sua boca uma palavra, um sorriso, um motivo de satisfação por estar ali com o rapaz. Ela sentia-se feliz, mas mantinha-se cabisbaixo pois não conseguia transmitir essa felicidade interior, como que a corrente que os rodeava estivesse a impedi-la de o deixar com motivos para sorrir também, ela simplesmente não sabia como é que era possível estar ali com ele e ainda assim não conseguir demonstrar o sentimento que a completava. O rapaz começava a ficar inquieto, fazia-lhe perguntas, tentava arrancar-lhe um sorriso, fazia-lhe cócegas, beijava-a, mas nada a fazia mudar o seu estado de espírito. (uma lágrima correu de seus olhos pela sua face). Aí o rapaz parou. Parou e percebeu que alguma coisa não estava a fazer sentido.
Como é que era possível ele estar ali com ela, demonstrar o sentimento que lhe percorria nas veias (...) e ainda assim ela chorar, ele não entendia, sinceramente nem ela.
Ela olhou para ele, abraçou-o, foi com ele até onde a água atingisse o seus pés e disse-lhe «sentes a frieza desta água?» e ele respondeu «Sinto, sinto a frieza a congelar-me o sangue. Mas sabes, nada me consegue congelar tanto como essa tua lágrima que deixaste cair, e sabes que mais? Magoa estar aqui ao teu lado e a única coisa demonstrada é frieza. Essa sim faz-se sentir.»
-Nada a fazia mais feliz senão estar com ele' E ele não compreendia que ela apenas não conseguia transmitir a sua felicidade!