Essa tua paranóia compulsiva de não quereres nem sequer recordar a minha existência está a levar-me aos extremos do meu estado puramente lúcido.
Começo a perder a vontade de sentir tudo isto a rasgar-me o peito.
A picar-me os pulmões. A dificultar a inalação do oxigénio antes perfeitamente saudável. A contornar o meu corpo. A beijar os meus lábios.
Começo a ficar sem o mínimo interesse se me pertences a mim, a ela, ou a outras. Começo a perder o interesse em ti e no teu estado de Homem!
Estou a ficar perturbada com este meu súbito desinteresse por ti e por todas as células que te compõem.