Adorei. O argumento, a realização, a banda sonora, a fotografia, as interpretações em geral, o Geoffrey Rush em particular e o Colin Firth acima de tudo e todos. Um filme a não perder e que merece todos os prémios e mais alguns.
À primeira vista parece uma comédia romântica, mas cedo percebemos que não é bem disso que se trata. Porque mistura uma vertente de documentário, quase denúncia, relativamente à indústria farmacêutica e respectiva relação - bastante duvidosa, como é do conhecimento geral - com a comunidade médica (Jake Gyllenhall interpreta um delegado de informação médica da Pfizer) e ainda o factor drama decorrente da doença da personagem interpretada por Anne Hathaway. Resumindo, acaba por ser um pouco de tudo e nada em especial. Ou seja, vê-se bem, mas está longe de ficar na memória.