Hoje fomos qual família-pipoca conhecer o novo edifício do Oceanário de Lisboa. O Edifício do Mar é contíguo ao edifício já existente e destaca-se pela imponente fachada de cerâmica: uma verdadeira obra de arte composta por mais de sete mil peças da autoria do catalão Toni Cumella - responsável pela restauração do meu querido Parque Güell na minha querida Barcelona.
Um detalhe da fachada duplamente ventilada do edifício, a qual lhe garante uma maior eficácia térmica
E porque os meus filhos estão tão preocupados com a fachada do edifício como com a entrada do FMI em Portugal, o pretexto da visita foi, como é evidente, a exposição temporária "Tartarugas Marinhas. A Viagem.", inaugurada no passado dia 7 de Abril.
Citando o site do Oceanário, "com um aquário em forma de loop, de design inovador e inédito, os visitantes podem usufruir de impressionantes ângulos de visão, passando por cima do aquário ou entrando em compartimentos debaixo de água, através de 45 janelas estrategicamente colocadas ao longo de todo o espaço".
A exposição é, de facto, giríssima - e proporciona uma proximidade completamente inesperada com as tartarugas, todas elas resgatadas de situações de perigo.
Dois detalhes em jeito de nota de rodapé:
1. Baby C. veio um pouco desiludida porque não encontrou o Sammy do filme.
2. Juro que estava lá uma tartaruga morta e bem morta. Ainda perguntei aos assistentes, assim como quem não quer a coisa, se aquilo era normal. Eles garantiram-me que sim, que ela estava só a descansar, mas ninguém me tira que ela sim, já fez a viagem.