Saturday, February 21, 2009

The Reader


Apesar de ser, indubitavelmente, um óptimo filme, faltou-lhe alguma coisa para me convencer. A realização de Stephen Daldry (Billy Elliott, As Horas) é irreprensível, a interpretação de Kate Winslet muitíssimo conviencente - embora não a tenha achado assim tão melhor que em Revolutionary Road - e o romance homónimo de Bernhard Schlink proporciona, de facto, um olhar completamente diferente sobre o Holocausto.

O conjunto, no entanto, não me encantou. Talvez tenha sido a obsessão para toda a vida que Michael desenvolve por Hanna, muito pouco plausível, quase patológica (embora reconheça que é o coração de toda a trama e que de relações normais está o mundo cheio, não suscitando interesse da parte de ninguém), talvez fosse o final, demasiado arrastado... ou talvez não fosse nada disto e tudo ao mesmo tempo.

Resumindo: achei um bom filme, mas dificilmente um filme brilhante.