Austrália de Baz Luhrmann é um filme que, muito sinceramente, não é carne nem é peixe. Não é um épico, não é um filme histórico, não é uma história de amor... não é nada. É como se Luhrmann tivesse colocado todos estes estilos e mais algum num copo misturador a ver o que de lá saía. E saiu isto. Nicole Kidman faz um papel mediano, mais a sua boca-de-silicone novinha em folha; Hugh Jackman (sim, confirma-se que é giro que se farta) também não leva mais que um suficiente. E pouco mais há a dizer. Adorei o Romeo & Juliet, o Moulin Rouge ainda mais, mas este ...foi (mesmo) um tiro ao lado.
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Thursday, March 12, 2009
Mais Dois Filmes
As minhas duas últimas escolhas foram dois tiros ao lado do porta-aviões, com (mesmo) muita água à mistura. Doubt é um excelente filme sobre o tema que lhe dá o nome (a Dúvida), explorando-o sob todos os ângulos e de todas as formas possíveis. As interpretações de Meryl Streep, Philip Seymour Hoffman e Amy Davis são óptimas embora não inesquecíveis e dificilmente poderia imaginar melhor forma de dissertar sobre este assunto em versão cinematográfica. Mas o problema está precisamente aí: o filme parece uma (excelente) dissertação, quase uma tese de mestrado, sobre a Dúvida, com tudo o que isso implica. Óptimo planeamento, estrutura impecável, conteúdo relevante, conclusão apropriada e... chato de morte. Pronto, já disse.
Austrália de Baz Luhrmann é um filme que, muito sinceramente, não é carne nem é peixe. Não é um épico, não é um filme histórico, não é uma história de amor... não é nada. É como se Luhrmann tivesse colocado todos estes estilos e mais algum num copo misturador a ver o que de lá saía. E saiu isto. Nicole Kidman faz um papel mediano, mais a sua boca-de-silicone novinha em folha; Hugh Jackman (sim, confirma-se que é giro que se farta) também não leva mais que um suficiente. E pouco mais há a dizer. Adorei o Romeo & Juliet, o Moulin Rouge ainda mais, mas este ...foi (mesmo) um tiro ao lado.
Austrália de Baz Luhrmann é um filme que, muito sinceramente, não é carne nem é peixe. Não é um épico, não é um filme histórico, não é uma história de amor... não é nada. É como se Luhrmann tivesse colocado todos estes estilos e mais algum num copo misturador a ver o que de lá saía. E saiu isto. Nicole Kidman faz um papel mediano, mais a sua boca-de-silicone novinha em folha; Hugh Jackman (sim, confirma-se que é giro que se farta) também não leva mais que um suficiente. E pouco mais há a dizer. Adorei o Romeo & Juliet, o Moulin Rouge ainda mais, mas este ...foi (mesmo) um tiro ao lado.